A meta, nesta primeira etapa, é imunizar 90% do rebanho.
Abril é mês de campanha também no Amazonas e no Pará. 

Emílio Paludo já começou a vacinação do rebanho de três mil cabeças. Gaúcho da região de Santa Maria, ele chegou em Boa Vista como peão e hoje é um dos principais pecuaristas de Roraima.

Investiu R$ 150 mil no curral e é nele que cuida da saúde do rebanho. “Eu dependo da pecuária, então não posso ver meu o gado abatido, preciso vacinar e fazer o controle corretamente”, diz.

Os veterinários recomendam que a imunização seja feita pela manhã ou no meio da tarde, nos horários mais frescos do dia. “O local correto de aplicar a vacina é na tábua do pescoço, que tem o couro mais solto e permite que a vacina se dissolva corretamente e tenha reação adequada para levantar a imunidade do animal”, explica o veterinário Silvio Botelho.

Somente a vacina garante a saúde do gado. José Lopes sabe bem disso. Há 20 anos sofreu junto com o rebanho infectado pela aftosa. Teve de sacrificar todos os animais doentes e desde então passou a olhar para a febre aftosa com mais cuidado.

Apesar de não ter registrado nenhum caso da doença desde 2002, Roraima ainda é considerada uma região de alto risco.

A proximidade com a Venezuela, um dos principais focos da febre aftosa na América do Sul, não é o único problema. Nem todo o gado de Roraima está cadastrado. Segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado, cerca de 300 mil cabeças ainda precisam ser cadastradas no balanço oficial.

A expectativa é que todo o rebanho do estado seja regulamentado até o fim do mês. A estratégia adotada pela Agência Agropecuária de Roraima para colocar o estado dentro dos critérios de avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai desde o aumento da fiscalização até a aplicação de multas pesadas.

Fonte: G1

 

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