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Temperaturas altas afetam regiões produtoras de café
No Verão brasileiro o sol se posiciona com mais insolação e radiação sobre o hemisfério Sul, esse período geralmente caracteriza-se por chuvas abundantes no centro-sul. Esta região inclui as áreas produtoras de café (norte do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo) onde os totais acumulados nos 3 meses do Verão ultrapassam os 650 milímetros.
"Neste ano está ocorrendo um sistema de bloqueio atmosférico no oceano Pacifico Sul, impedindo a entrada de frentes frias e conseqüente aporte de umidade da frente fria e da Amazônia (convergência de umidade), o que em conseqüência nós temos ausência de chuvas nas áreas de café" explica o Expedito Rebello, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Rebello acrescenta que essa estiagem já pode ser comparada com a de 2004, quando ocorreu uma forte seca na região sudeste, prejudicando as lavouras de café. Em 2013, ocorreram chuvas normais para a época do ano com totais superando os 200 mm em média e temperaturas dentro da normalidade. Em janeiro de 2014 os totais de chuva foram irregulares não ultrapassando os 100 mm nas áreas de café com poucos dias de chuva, a média das temperaturas máximas médias tem sempre registrado valores acima dos 30ºC.
Os efeitos da estiagem na produção de café neste ano, aliado a falta de chuva e as temperaturas altas causam o estresse hídrico nas plantações. De acordo com técnicos da área, há previsão de baixa produtividade e a qualidade dos frutos ficará prejudicada, o grão do café fica menor, se desenvolvendo muito pouco.
De acordo com os modelos numéricos de previsão de tempo do Inmet, nos próximos 8 dias permanecerá esse quadro, com ausência de frentes frias, convergência de umidade da Amazônia para o Sudeste. "Teremos somente chuvas localizadas e continuando com temperaturas máximas médias no período ultrapassando os 30ºC", conclui o meteorologista do Inmet.
FONTE
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Assessoria de Comunicação Social do MAPA
Telefone: (61) 3218-2203
"Neste ano está ocorrendo um sistema de bloqueio atmosférico no oceano Pacifico Sul, impedindo a entrada de frentes frias e conseqüente aporte de umidade da frente fria e da Amazônia (convergência de umidade), o que em conseqüência nós temos ausência de chuvas nas áreas de café" explica o Expedito Rebello, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Rebello acrescenta que essa estiagem já pode ser comparada com a de 2004, quando ocorreu uma forte seca na região sudeste, prejudicando as lavouras de café. Em 2013, ocorreram chuvas normais para a época do ano com totais superando os 200 mm em média e temperaturas dentro da normalidade. Em janeiro de 2014 os totais de chuva foram irregulares não ultrapassando os 100 mm nas áreas de café com poucos dias de chuva, a média das temperaturas máximas médias tem sempre registrado valores acima dos 30ºC.
Os efeitos da estiagem na produção de café neste ano, aliado a falta de chuva e as temperaturas altas causam o estresse hídrico nas plantações. De acordo com técnicos da área, há previsão de baixa produtividade e a qualidade dos frutos ficará prejudicada, o grão do café fica menor, se desenvolvendo muito pouco.
De acordo com os modelos numéricos de previsão de tempo do Inmet, nos próximos 8 dias permanecerá esse quadro, com ausência de frentes frias, convergência de umidade da Amazônia para o Sudeste. "Teremos somente chuvas localizadas e continuando com temperaturas máximas médias no período ultrapassando os 30ºC", conclui o meteorologista do Inmet.
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