Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) deferiu o pedido de patente de uma nova tecnologia de produção de fertilizantes de liberação lenta depositado pelo Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


A invenção adota concentrados zeolíticos, que podem ser usados em substituição aos fertilizantes solúveis, que têm levado à poluição das águas e ao desperdício de nutrientes. Outro benefício verificado foi o aumento da produtividade agrícola.

A patente "Composição mineral zeolítica, processos de modificação e utilização" tem como inventores os pesquisadores Marisa Bezerra de Mello MonteAlberto Carlos de Campos BernardiPaulo Renato Perdigão de PaivaNélio das Graças de Andrade da Mata Rezende,Fernando de Souza Barros e Hélio Salim de Amorim.

Durante os estudos, eles utilizaram esses concentrados, enriquecidos com nutrientes, como fertilizantes alternativos no cultivo de alface, tomate e mudas de frutas cítricas, com eficiência produtiva. Nos testes agronômicos, a produtividade foi até 40% superior àquela obtida com métodos convencionais de fertilização.

Segundo a pesquisadora Marisa, o uso dos concentrados zeolíticos também minimiza o impacto ambiental causado pelo gás amônia (liberado pela ureia, base dos principais fertilizantes), um dos principais causadores do efeito estufa, com ação 50 vezes mais forte que a do dióxido de carbono.

Projeto

A patente é um dos resultados do projeto Inovação Tecnológica no Uso de Minerais Industriais na Agricultura (Agromin), realizado com suporte financeiro do Fundo Setorial Mineral (CT-Mineral), executado em várias etapas e desenvolvido por uma equipe interinstitucional de pesquisadores de Cetem, UFRJ, Embrapa Agropecuária SudesteEmbrapa Solos, CPRM e Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

FONTE

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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