A pesquisa é baseada em alternativas para o uso de fertilizantes nitrogenados químicos, que causam impactos econômicos e ambientais nas lavouras. No experimento, para facilitar a fixação biológica de nitrogênio, as plantas de feijão receberam inoculantes combinados com a aplicação de extrato de alga (Ascophyllum nodosum), de fertilizante mineral contendo pó de rocha e molibdênio.
Segundo o pesquisador Juliano Bertoldo, o feijão é altamente dependente de ureia, apesar de ser uma leguminosa – na cultura da soja, por exemplo, não são mais utilizados fertilizantes nitrogenados.
“É importante destacar que os estudos de fixação biológica de nitrogênio na soja, desde o início, estiveram associados ao melhoramento genético, o que não ocorreu ainda com o feijão. Enquanto não obtivermos cultivares suficientemente eficientes na fixação, que é um dos focos de pesquisa da Fepagro Litoral Norte, podemos optar por utilizar técnicas para aumentar essa fixação, mesmo nas atuais cultivares adaptadas ao cultivo com ureia”, conclui.
FONTE
Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
Elaine Pinto – Jornalista