REDE DE PESQUISA AVALIA A EFICIÊNCIA, A VIABILIDADE ECONÔMICA E O IMPACTO AMBIENTAL DE FERTILIZANTES NO BRASIL

O projeto abrange as principais regiões produtoras de grãos (arroz, feijão, milho, soja e trigo), fibras (algodão) e energia (cana), localizadas nos estados do Pará, Amapá, Bahia, Maranhão, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O trabalho envolve experimentos a campo, nos quais são testadas diferentes fontes de macro e micronutrientes e de novas tecnologias associadas a fertilizantes convencionais, fertilizantes organominerais, novas combinações entre inoculantes à base de bactérias e fungos com os fertilizantes convencionais, além de estudos relacionados ao uso de biofertilizantes, isto é, fertilizantes obtidos a partir da combinação de fosfatos de rocha e microrganismos solubilizadores.

De acordo com a coordenadora do projeto, a pesquisadora daEmbrapa Arroz e Feijão Maria da Conceição Santana Carvalho, os trabalhos estão medindo, ao longo de três anos, o potencial e os impactos na produtividade das lavouras e no meio ambiente de novos fertilizantes e de fontes diversas de nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio e enxofre.

No que diz respeito aos biofertilizantes e insumos biológicos, Maria da Conceição Carvalho explica que há, por exemplo, para a cultura do milho, estudos para a avaliação de inoculantes à base de fungos micorrízicos, de inoculantes à base de bactérias diazotróficas e de inoculantes à base de microrganismos solubilizadores de fósforo para adubações com fosfatos naturais.

Uma outra vertente do projeto é estabelecer, dentro da Rede FertBrasil, protocolos de avaliação padronizados de fertilizantes que contenham substâncias bioativas para três principais grupos de produtos: os promotores de enraizamento e de crescimento vegetal; os que possuem fontes de micronutrientes exclusivos para aplicação via foliar, como sais, quelatos e suspensões; e os que são atenuadores de estresses abióticos.

Um aspecto adicional, relatado por Maria da Conceição Carvalho, é que há no projeto um grupo de profissionais dedicados à análise da viabilidade econômica de novos fertilizantes. Nesse caso, serão calculadas as doses ótimas e econômicas, os índices de incremento líquido da produção, a receita líquida e a relação custo/benefício dos sistemas de produção com a utilização dos novos fertilizantes. A análise desses indicadores econômicos permitirá concluir sobre a viabilidade econômica dos fertilizantes nos sistemas de produção em diferentes regiões.

O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo. Nos últimos vinte anos, a quantidade utilizada no país de formulados com nitrogênio, fósforo e potássio

FONTE

Embrapa Solos
Carlos Dias – Jornalista
Telefone: (21) 2179-4578

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