Elemento é um ativador enzimático e suas doses via foliar devem estar baseadas em análises químicas de solo

Hoje, o produtor busca aumentar a produção extraindo o máximo de potencial produtivo da cultura. Isso só é alcançado com uma adubação equilibrada em quantidade adequada. Por isso, nenhum elemento deve ser esquecido, principalmente o zinco, um dos principais responsáveis pelo crescimento da planta. No entanto, com o uso de fertilizantes de alta concentração, esse elemento tem sido ignorado. Segundo Valter Casarin, diretor adjunto do IPNI (International Plant Nutrition Institute), a dose de zinco deve ser baseada, principalmente, nas análises químicas de solo, pois é através dessas análises que o produtor pode descobrir se há falta ou excesso de um determinado elemento.

— Para complementar essas doses, ele pode ainda fazer uma análise foliar. É bom lembra que a dose é muito variável em função da cultura, pois cada uma apresenta uma exigência diferente — afirma o diretor.

De acordo com ele, é importante lembrar ainda que o zinco é um elemento essencial para a cultura e desempenha um papel primordial, principalmente em relação ao crescimento. Em função disso, ele está muito relacionado com a produção.

— Ele é um ativador enzimático. Então, tem uma grande responsabilidade na maturação e crescimento das plantas — completa.

Para Casarin, fazer uma solução e aplicar dentro da planta não é tão simples. Ele explica que o as plantas são compostas de diferentes tipos de folhas jovens e maduras. Diante disso, as jovens absorvem mais eficientemente do que as folhas adultas. Por isso, é sempre importante optar por produtos de qualidade.

— Outro fator para o qual o produtor deve atentar é o estágio da planta, ou seja, em que momento ela exige mais nutrientes. Normalmente, esse período ocorre antes do florescimento. Por isso, as adubações foliares se concentram bastante nessa fase — diz.

O diretor acrescenta que é importante também realizar a adubação durante os períodos mais frescos, nunca durante os quentes. Além disso, deve-se observar a umidade do ar, pois quanto maior ela for maior será a absorção pelas plantas.

— As fontes dos nutrientes também são importantes. Existem três: o sulfato, o cloreto e o nitrato. Cada uma conta com um comportamento diferente em termos de eficiência de absorção — explica.

A adubação foliar não deve ser feita de forma isolada, pois é uma complementação à adubação do solo. Além disso, ela deve ser feita nos momentos de maior exigência da planta. Como exemplo, o diretor cita a correção do solo pela calagem, que diminui a disponibilidade de zinco no solo, tornando importante a atenção em relação à adubação.

— Os efeitos da deficiência de zinco no solo se dão pelo fato de estarmos incorporando, hoje, solos de baixa fertilidade, como é o caso do Cerrado. Nesse caso, é preciso pensar em um programa de adubação, inserindo o elemento zinco — completa.

Para mais informações, basta entrar em contato com o IPNI através do número (19) 3433-3254.

Fonte

Portal Dia de Campo

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