O conhecimento de recursos genéticos agrícolas precisa crescer mais rápido devido ao seu papel fundamental em alimentar o mundo com o avanço das mudanças climáticas. A afirmação é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A Comissão sobre Recursos Genéticos para Alimentos e Agricultura da agência deu início à sua reunião bienal no dia 19 de janeiro de 2015. O órgão alerta que muito mais deve ser feito para estudar, preservar e usar a diversidade biológica que sustenta a produção mundial de alimentos.

Segundo a vice-diretora-geral da FAO, Maria Helena Semedo, num clima muito mais quente, "duro e variável plantas e animais produzidos para alimentação deverão ter a capacidade biológica de adaptar-se mais rápido do que nunca".

Mudança climática

Durante o encontro, a Comissão vai considerar adotar diretrizes para integrar recursos genéticos aos planos de adaptação à mudança climática que a FAO desenvolveu com base em orientações da Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas (Unfccc).

A proposta das diretrizes defende o uso maior e explícito de recursos genéticos como parte de medidas gerais de adaptação para garantir segurança alimentar. As orientações contêm também uma série de recomendações para ajudar os países a implementarem políticas e estratégias para estudar, preservar e utilizar recursos genéticos para adaptação à mudança climática.

Segundo a Secretária da Comissão, Linda Collette, é preciso "fortalecer o papel de recursos genéticos para ajudar agricultores, pescadores e silvicultores a lidarem com mudança climática". A representante também liderou a edição de um livro publicado pela FAO sobre recursos genéticos.

FONTE

Rádio ONU
Laura Gelbert

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